Ler é indispensável para aqueles que querem se expressar bem: mostra as diversas possibilidades da língua, aumenta o vocabulário e enriquece o conhecimento. "E a forma mais eficiente de saber e de humanizar-se, colocando-se no papel do outro. Deixa a pessoa mais próxima da civilização e mais distante da barbárie" diz o escritor Miguel Sanches Neto, exemplo de cidadão que, mesmo num ambiente de pobreza material e cultural, buscou o melhor da literatura. Todas essas benesses, porém, só são adquiridas quando o leitor passa a buscar uma leitura mais seletiva e procura o melhor que os autores clássicos e célebres já produziram ao longo do tempo. "Existem livros que tratam a pessoa como consumidora e acompanhante passiva da história. Esses dispensam a atividade do leitor", diz Luís Augusto Fischer, professor de literatura brasileira na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e autor de Filosofia Mínima - Ler; Escrever; Ensinar, Aprender. E aí se chega a uma recomendação importante: nos primeiros meses, não importa muito o que a pessoa lê, desde que ela adquira a habilidade essencial de ler apenas por prazer. Tom Wolfe, um dos mais celebrados jornalistas e escritores americanos, leu apenas e tão somente sobre beisebol até os 16 anos de idade - mas leu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário