DAIANE FAGHERAZZI
- PALESTRANTE, LINGUISTA, EDUCADORA E ESTUDIOSA DA CULTURA ITALIANA
- Farroupilha, Rio Grande do Sul, Brazil
- Formada em Letras/Português (PUCRS - 1998/2002) com Pós-Graduação no Ensino de Língua Portuguesa (PUCRS - 2003/2004) e Mestrado em Linguística Aplicada (PUCRS - 2006/2007).
quinta-feira, 28 de abril de 2011
DEMO-NOS ESPERANÇA - PROFESSORA DAIANE
DEMO-NOS ESPERANÇA.
Conforme disse Carlos Drummond de Andrade, em Mãos Dadas, “estou preso à vida e olho meus companheiros. Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças...” , devemos preservar esse sentimento que move as pessoas, que as remove das entranhas existenciais.
Andar de mãos dadas no desejo de que a vida melhore, de que o universo tenha paz é uma busca incansável do ser humano. Embora tenhamos poesia que nos embala com sonoridade e nos leva a lugares magistrais, há poemas que sintetizam o universo nu e cru de “Joãos”, “Marias, “Pedros”, os quais residem em caixas de fósforos na esperança de que uma luz se acenda. Amontoados, idéias e corpos almejam o lirismo poético em que tudo são flores. Vivem à espera de uma vida digna, confortável, alentada.
Apesar de tantas desgraças e ilusões, os homens ainda nutrem o jardim de suas vidas com palavras e atitudes auspiciosas. Imagina se todos deixassem de regá-lo? Talvez não existissem “Daianes”, “Emanoéis”, “Sheldas”. Mesmo com vários campeões mundo a fora, esse triunfantes não deixaram de acreditar na vitória. E a esperança? Essa foi o fio condutor dos dias e das noites. Companheira inseparável, estava junto, sempre, de repente latente, porém vigorosa. Unida à garra e à persistência, ela movia mente e corpo objetivando destaque no podium. Heróis de bronze, prata e ouro mostraram que existe muito mais além do treino: a crença de que o sonho é possível.
Podemos ser celebridades, não com o intuito de aparecer na mídia, ganhar ibope ou subir os degraus de um espaço disputado por muitos, mas guerreiros que, além de batalharem para o sucesso pessoal e profissional, também buscam uma medalha. E o que não deve faltar na mochila? A bandeira da paz, da ordem e da esperança de melhores dias.
DAIANE FAGHERAZZI
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Oração criada por Jéssica - Turma 611
Como sempre rezo com meus alunos, achei interessante que uma aluna trouxe uma oração criada por ela mesma.
Compartilho com todos.
"A sabedoria divina me orienta e me ilumina. Me livra de todo o perigo e de todo o mal. Sou lindo (a) e estudioso (a). Sou um (a) campeão (ã). Sou próspero (a), saudável, alegre e forte. Respeito e colaboro com minha família, meus amigos e meus professores. Sou amado e amo a vida. Estou em paz. Sou feliz!
Muito obrigado (a)!
JÉSSICA - TURMA 611
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Edilson - João Vitor - Bullying - Turma 711
MAICON DAVID - LEITURA - 811
sábado, 23 de abril de 2011
COMUNICAÇÃO VIRTUAL - DAIANE FAGHERAZZI
Hoje, não se escreve ou se lê exatamente como nos velhos tempos, navega-se. A navegação é uma forma de leitura mais complexa do que a linha por linha da nossa tradição cultural. Os olhos correm pela tela e lá vamos nós viajando por milhares de informações nem sempre conectadas. Se há muito lixo pelo caminho, ainda assim não se pode negar a riqueza fantástica da linguagem via web. Essencialmente, os hiperlinks fazem tudo. Eles nos deslocam de onde estamos lendo para o contexto do que nunca imaginaríamos ler ao mesmo tempo. A linha por linha cede ao link por link. Ler, hoje, é dar saltos de significação. Isso sem contar a mistura impressionante de textos, imagens e sons. A multimídia é uma outra rede. Uma rede por sobre a outra.
E, quando estamos, como seres ávidos de comunicação, compartilhando linguagens e dialogando via máquina, atingimos uma amizade “real time” sem paralelo na história da comunicação. Não há como negar o prazer de encostar nosso perfil (orkut) em outro, de trocar sonhos via rede. Estamos próximos, mas com a sensação de que estamos protegidos. A máquina está entre nós. O que queremos dizer é algo que nem sabemos direito quando começamos a nossa vida orkutiana. Milhares de outras pessoas aparecem e, com elas, milhares de intenções e de segundas e n intenções, na expansão digital de nossos eus.
Estudar o significado da linguagem interativa é, sem dúvida, algo muito mais complexo do que parece. Temos que distinguir o significado do que se diz do significado do que se quer dizer. O significado da sentença do significado dos dialogantes. Os orkuteiros querem dizer muito mais do que aquilo que está em suas palavras a maioria das vezes.
Temos um desafio, ou melhor o Orkut nos desafia. Há muitas formas de dizer e querer dizer nele. As implicaturas, ou inferências pragmáticas, podem representar o esquema geral que descreve o que se quer dizer e o que se espera que o outro entenda. O Orkut é um discurso interativo riquíssimo em inferências sem as quais talvez ele não fosse possível. Nem conseguimos imaginar como seria se tudo sempre fosse dito. Não valeria a pena, em termos de esforço, o benefício de dizer diretamente quem somos; o Orkut seria muito pobre, pouca relevância para tanto custo.
O processo só funciona porque temos a sensação, orkuteiros que somos que estamos passando uma verdadeira vida para o lado de lá. Isso é incrível. Passamos, quando estamos interagindo nesse tipo de ambiente, pensando, fazendo milhares de conexões, autorizadas ou não, que nos colocam em rede com uma comunidade inteira de pessoas que talvez nem venhamos a conhecer fora da rede jamais.
Somos amigos virtuais porque raciocinamos pelo mesmo modo. O Orkut é uma vastidão excitante de intenções que nos algemam link to link. DAIANE FAGHERAZZI
PARODIANO - TURMA 511 - PARÓDIAS
Na maioria da vezes, a paródia tem como elemento principal a comédia, isto é, a partir da estrutura de uma música, de um filme, de um poema, de obras de arte ou qualquer gênero que possa ser modificado. Mantém-se a base, o esqueleto, as características que remetam à produção original, como o ritmo – no caso de canções – porém se modifica o sentido.
PAI NOSSO DO MEIO AMBIENTE
Pai – Nosso que estás no céu e na terra e em todo lugar,
Nos rios, nos lagos e até nas águas do mar
Santificado seja o vosso nome
Que em nós veio habitar
Vem a nós o vosso reino
O amor pelo meio ambiente haverá
Seja feita a vossa vontade
De defendermos e preservarmos aquilo que a terra natureza nos dá
Assim na terra como no céu
E no tempo que virá.
O pão nosso de cada dia
Tirado das árvores e das águas
Nos dai hoje e sempre o nosso alimento
Perdoai as nossas ofensas
Quando quebramos, queimamos e cortamos
Assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido
A natureza é vida e dela dependemos
Não nos deixeis cair em tentação
De matar, destruir e poluir
Mas livrai – nos do mal
Agora e sempre.
MARIA DOS REIS SILVA
CERVEJA NOSSA
Cerveja nossa que estais no céu.
Venha mais rápido a nossa caipira.
Venha com limão.
Venha a cerveja muito energética.
Não nos deixeis cair o copo da mão.
Nos livrais da água.
Amém
LUCAS DALVA - TURMA 511
ORAÇÃO DO SUPERMAN
Superman que estais no céu.
Derrote os inimigos e seja nosso herói.
Venha a nós o vosso covil.
Seja feita a vossa heróica ação.
Assim no quadrinho como no mundo real.
Oh, Superman nosso de cada dia vem a nós hoje.
Perdoai as coisas ruins do mundo nosso.
Assim como nós perdoamos a quem tenta nos ajudar e não consegue.
Não deixeis cair a kriptonita sobre nós.
E livrai-nos do Lex Lutor.
Amém
BRYAN DE BRITO CARDOSO - TURMA 511
PLANETA NOSSO
Aves nossas que estão no céu.
Rico e saudável seja o nosso ar.
Venha a nós a digna educação.
Seja desfeita a nossa poluição
Assim na terra com no céu.
O lixo nosso de cada dia vem hoje.
Perdoai a nossa poluição.
Assim como nós perdoamos os poluidores.
Não nos deixeis cair em má educação.
Livrai-nos da destruição.
Amém!
KAMILA BOEIRA ROSSETTO - TURMA 511
PAI NOSSO
Pai Nosso que estais no céu
santificado seja nosso planeta
venha nos ajudar a salvar o meio ambiente
seja feita a vossa preservação
assim na terra como no céu.
O Pai Nosso que cada dia nos ajuda
perdoai-nos a nossa poluição
e não nos deixeis ficar com essa destruição
livrai-nos do aquecimento global.
Amém!
BRUNA PORTO TOSS - TURMA 511
PAI NOSSO DA NATUREZA
Pai Nosso que fez o céu
Santificada seja a natureza
Cuide bem do nosso reino
Seja bendita a nossa proteção
Assim na terra como no céu.
Os frutos de cada dia nos dai hoje.
Perdoai as nossas queimadas
Assim como nós valorizamos a quem tem preservado.
Não nos deixeis sofrer com a poluição.
Mas livrai-nos dos agressores.
Amém!
ROCHELLE G. AZEREDO - TURMA 511
PRESERVAÇÃO
Ambiente nosso que estais na terra.
Abençoado seja o vosso alimento.
Venha até nós a coleta.
Que seja bem feita a reciclagem
para conservar tanto a terra quanto o céu.
O plantiu de hoje será o fruto do amanhã.
Perdoai a nossa população
Assim como a poluição e o desmatamento.
Prometemos e não queremos mais cair em tentação
para termos um ambiente legal.
Amém!
CAROLINE B. SOARES TURMA 511
ORAÇÃO DA AVE GORDINHA
Ave gordinha cheia de graxa.
O Senhor é convosco.
Benditas as graxas entre as mulheres.
E benditas as graxas de suas barrigas.
Santas gordinhas, mães da gordinhas.
Rogai pelas nossa pelancas.
E bendito o fruto de vossas gordurinhas.
Amém!
GABRIEL PEREIRA TURMA 511
Ah, como é bom poder te plantar.
Depois que eu consegui, fui mais feliz.
Você é a semente que eu sempre quis.
JOANA BASSO ROSANELLI
PAI NOSSO DO MEIO AMBIENTE
Pai – Nosso que estás no céu e na terra e em todo lugar,
Nos rios, nos lagos e até nas águas do mar
Santificado seja o vosso nome
Que em nós veio habitar
Vem a nós o vosso reino
O amor pelo meio ambiente haverá
Seja feita a vossa vontade
De defendermos e preservarmos aquilo que a terra natureza nos dá
Assim na terra como no céu
E no tempo que virá.
O pão nosso de cada dia
Tirado das árvores e das águas
Nos dai hoje e sempre o nosso alimento
Perdoai as nossas ofensas
Quando quebramos, queimamos e cortamos
Assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido
A natureza é vida e dela dependemos
Não nos deixeis cair em tentação
De matar, destruir e poluir
Mas livrai – nos do mal
Agora e sempre.
MARIA DOS REIS SILVA
CERVEJA NOSSA
Cerveja nossa que estais no céu.
Venha mais rápido a nossa caipira.
Venha com limão.
Venha a cerveja muito energética.
Não nos deixeis cair o copo da mão.
Nos livrais da água.
Amém
LUCAS DALVA - TURMA 511
ORAÇÃO DO SUPERMAN
Superman que estais no céu.
Derrote os inimigos e seja nosso herói.
Venha a nós o vosso covil.
Seja feita a vossa heróica ação.
Assim no quadrinho como no mundo real.
Oh, Superman nosso de cada dia vem a nós hoje.
Perdoai as coisas ruins do mundo nosso.
Assim como nós perdoamos a quem tenta nos ajudar e não consegue.
Não deixeis cair a kriptonita sobre nós.
E livrai-nos do Lex Lutor.
Amém
BRYAN DE BRITO CARDOSO - TURMA 511
PLANETA NOSSO
Aves nossas que estão no céu.
Rico e saudável seja o nosso ar.
Venha a nós a digna educação.
Seja desfeita a nossa poluição
Assim na terra com no céu.
O lixo nosso de cada dia vem hoje.
Perdoai a nossa poluição.
Assim como nós perdoamos os poluidores.
Não nos deixeis cair em má educação.
Livrai-nos da destruição.
Amém!
KAMILA BOEIRA ROSSETTO - TURMA 511
PAI NOSSO
Pai Nosso que estais no céu
santificado seja nosso planeta
venha nos ajudar a salvar o meio ambiente
seja feita a vossa preservação
assim na terra como no céu.
O Pai Nosso que cada dia nos ajuda
perdoai-nos a nossa poluição
e não nos deixeis ficar com essa destruição
livrai-nos do aquecimento global.
Amém!
BRUNA PORTO TOSS - TURMA 511
PAI NOSSO DA NATUREZA
Pai Nosso que fez o céu
Santificada seja a natureza
Cuide bem do nosso reino
Seja bendita a nossa proteção
Assim na terra como no céu.
Os frutos de cada dia nos dai hoje.
Perdoai as nossas queimadas
Assim como nós valorizamos a quem tem preservado.
Não nos deixeis sofrer com a poluição.
Mas livrai-nos dos agressores.
Amém!
ROCHELLE G. AZEREDO - TURMA 511
PRESERVAÇÃO
Ambiente nosso que estais na terra.
Abençoado seja o vosso alimento.
Venha até nós a coleta.
Que seja bem feita a reciclagem
para conservar tanto a terra quanto o céu.
O plantiu de hoje será o fruto do amanhã.
Perdoai a nossa população
Assim como a poluição e o desmatamento.
Prometemos e não queremos mais cair em tentação
para termos um ambiente legal.
Amém!
CAROLINE B. SOARES TURMA 511
ORAÇÃO DA AVE GORDINHA
Ave gordinha cheia de graxa.
O Senhor é convosco.
Benditas as graxas entre as mulheres.
E benditas as graxas de suas barrigas.
Santas gordinhas, mães da gordinhas.
Rogai pelas nossa pelancas.
E bendito o fruto de vossas gordurinhas.
Amém!
GABRIEL PEREIRA TURMA 511
Ah, como é bom poder te plantar.
Depois que eu consegui, fui mais feliz.
Você é a semente que eu sempre quis.
JOANA BASSO ROSANELLI
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Professora Daiane do Círculo Cultural Ítalo-Brasileiro representou o estado no projeto da Região do Vêneto
JORNAL L´ITALIANO - VENEZA
Mercoledì 28 Luglio 2010 20:55 ITALIANI NEL MONDO
I giovani sudamericani di origine veneta, che sono a Venezia per uno Scambio Giovanile organizzato dall’ESU in collaborazione con il CTIM Veneto e finanziato dalla Regione Veneto col contributo della Fiera di Verona e del Comune di Verona, sono stati ricevuti in Regione. Con loro erano anche quattro stagiste presso l’Azienda Mobilità Trasporti di Verona Daiane Fagherazzi di Farroupilha (Brasile), Laura Lorenzoni Grillo di Venda Nova (Brasile), Cindy Candosin di Caracas (Venezuela) e Flavia Luppi di Buenos Aires (Argentina).
Erano accompagnati dal Delegato del CTIM Veneto Massimo Mariotti, dall’Assessore del Comune di Verona Vittorio Di Dio, dal neo eletto residente dell’Associazione Veronesi nel Mondo Maurizio Filippi, accompagnato dal vicepresidente Benito Marchetti e dal membro del CdA Luigino Confente, dal Sindaco di Cornuda Marco Marcolin e dal Consigliere Comunale di Venezia Sebastiano Costalonga.
A riceverli il Dott. Alberto Piz della Segreteria dell’Assessore Daniele Stival, chiamato d'urgenza in una riunione straordinaria della Giunta.
PREFEITURA DE VENEZA
A professora do Círculo Cultural Ítalo-Brasileiro de Farroupilha, Daiane Fagherazzi, participou do estágio realizado pela Azienda Mobilità e Trasporti (AMT) de Verona. Durante os meses de julho e agosto de 2010, Daiane, juntamente com outras três jovens da América Latina, pôde obter conhecimentos acerca de mobilidade urbana e participar de eventos relativos à cultura vêneta.
Conforme Daiane, sua participação no projeto foi importante visto que teve a oportunidade de buscar e aprender mais sobre a identidade vêneta e ganhar novas habilidades em uma realidade de trabalho com experiência no domínio do setor de transportes e de turismo.
O projeto foi implementado em parceria com a Associazione Veneti nel Mondo e com a contribuição dell’Assessorato alle Politiche dei Flussi Migratori della Regione Veneto.
A professora conta que além de trabalhar, puderam participar de palestras e encontros sobre a história, a cultura, a literatura, enfim, a identidade vêneta. Além disso, relata: "entender como funciona o mundo das associações de voluntários que fazem parte da região do Vêneto me fez ter mais disposição para trabalhar neste universo cultural e linguístico.”
As jovens tiveram a oportunidade de atuar junto à empresa, principalmente no ponto de informações dos estacionamentos de ônibus, venda de bilhetes para os turistas e atividades de propaganda de eventos e espetáculos ao ar livre.
As jovens visitaram, além de Verona, outras cidades da região e buscaram a origem de suas famílias. Daiane foi conhecer a cidade de seus bisavôs paternos: Pedavena. "É importante destacar que com esse intercâmbio continuamos mantendo vivas as tradições, as raízes, a história de nossos antepassados. Temos um cordão umbilical com a Itália, especialmente com o Vêneto, que nunca será cortado", finaliza.
JORNAL L´ARENA - VERONA
quinta-feira, 21 de abril de 2011
PROJETO CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS - HOSPITAL DA PUCRS - BOAS RECORDAÇÕES
PROFESSORA DAIANE QUANDO PARTICIPAVA DO PROJETO DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL (PUCRS).
Contávamos histórias para crianças de escolas e para os pequenos hospitalizados no Hospital São Lucas da PUCRS (HSL). A coordenação da atividade era a professora da Faculdade de Letras (Fale) Maria Tereza Amodeo.
Literatura Infanto-Juvenil, Leitura e Ensino - Literatura Infantil e Medicina Pediátrica: uma aproximação de integração humana
O projeto buscava integrar conteúdos e atividades desenvolvidas na disciplina de Literatura Infantil com alunos do Curso de Graduação em Letras aos procedimentos realizados no Setor de Recreação do Hospital São Lucas da PUCRS com crianças enfermas de seis meses a doze anos de idade, com vistas à manutenção da comunicação com a realidade externa do hospital através do universo ficcional.
Trabalhos desenvolvidos: análise da produção literária para crianças e jovens; diagnóstico da situação do ensino e propostas alternativas; descrição histórico-social dos processos de leitura e formação do leitor.
Coordenação Profª Dr. Solange Medina Ketzer
http://www.pucrs.br/edipucrs/online/pesquisa/pesquisa/artigo5.html
segunda-feira, 18 de abril de 2011
CRÔNICA - A maleta do Euber, meu irmão, Vale a pena ler este texto!
A maleta de office-boy
Sou de couro marrom. Sirvo para guardar papéis. Sou a maleta de um office-boy, um tal de Euber, um de cabelo comprido, por volta de treze anos. Todos os dias depositam “aquela papelada” em mim.
Quando o office-boy chega na firma onde trabalha (e onde eu moro), termina meu sossego. Ainda dá para ficar descansando um pouco, enquanto ele faz serviços internos e espera seu pai preparar os cheques, depósitos e contas a pagar para depois botar tudo dentro de mim. E lá vou eu, faça chuva ou faça sol, nas mãos daquele cabeludo.
Ele me carrega todos os dias com aquele tênis Regazone (é radical!!!) preto, calça de brim ou abrigo. Tenho de aguentar cada tranco...! Enquanto ele caminha vai dando joelhadas em mim, fica me rodopiando e eu fico tonta! A vantagem é que eu fico observando a paisagem, vejo pessoas novas (algumas lindas de morrer!). Bem, chegamos. Qual o banco? Bom, depende em qual banco meu portador tem de pagar conta. Mas hoje vamos no Ban...Ban...Banr...Droga, esqueci! Espere, me lembre! Bar..Banris..Banrisul! Como pude me esquecer! Agora, vamos subir os degraus..opa! Opa!
Finalmente entramos! Depois me vejo frente a frente com um guarda de óculos, vigiando o banco. Parece um chimpanzé traumatizado!
Agora ao objetivo: os caixas. Bom, que eu saiba, existem dois tipos de atendimento dos caixas: o de pessoa física e o de pessoa jurídica. Ele sempre vai no da pessoa jurídica. Acho que é de pagamento de contas das empresas. É no andar de cima. Mais degraus para subir. Bom, então vamos. Toc, toc, toc, toc, toc, tum, tum, toc, toc, toc, lá está, a fila do banco. Vazia! Ooooooba! É só pagar as contas e pronto! É só esperar uns vinte segundinhos, até acender a lâmpada de um caixa. E lá vai ele, me botando em cima do encosto, me abrindo e retirando de mim umas contas e cheques. Depois me fecha. E o caixa com aquele dedos teclando, teclando finalmente autentica as contas e faz depósito. Desço as escadas de novo e saio do banco.
Próximo banco: Meridio...Ai! Tem cada descuidado trombando nos outros por aí. Como eu ia dizendo, próximo banco: Meridional. Mais uns degraus e já entrei com meu fiel portador. Tem de passar por uma porta giratória, dizem que é detector de metais, para aumentar a segurança e evitar assaltos.
- Aiii!
- Ué, de quem foi esse grito? Meu portador! O que aconteceu contigo?
- Ah, já sei! Foi essa porta maldita! Também, essa porta só tranca quando as pessoas passam!
Essas portas são umas...Me desculpem, mas esta é a mais pura verdade. E ainda meu portador bateu bem de nariz na porta!
Continuando, mais escada para subir e...que sorte! Só uma pessoa na fila! Minha namorada!
O que meu portador está fazendo? Sentou na poltrona?!? Vamos, vá na fila, que minha maletinha querida está ali! Vamos, vamos!...Não adianta! Ele não vai...Já sei, tem um jeito, mas preciso esperar um pouco. Espere, nem precisa. Uma pessoa e mais outra estão subindo. Então meu portador vai ter de ir na fila para não perder o lugar! Yes! Vou ver minha namorada! Uh, tererê, uh, tererê...anda logo, cacete! Ai, agora vou ver minha namorada: - Querida...
- Querido!!!
- Até que enfim, juntinhos nesta fila do banco! Fazia tanto tempo que não a via. Onde esteve?
- Ah, minha alça quebrou e tive de ser substituída por uma sirigaita. Mas agora estou de volta!
- Que bom! Mas agora não temos tempo. E olhe! Sua portadora está se dirigindo ao caixa seguinte. Tchau, querida!
- Tchau, amor!
Bem, amigo leitor: Meu portador está indo para o caixa disponível. E lá vai ele, me botando de novo em cima do encosto, me abrindo e retirando mais papelada. Soma os cheques, as contas, uma autenticação aqui, outra autenticação ali, termina tudo e ele põe a papelada em mim de novo, desta vez, menos da metade (o que sobram são só os recibos). Desce a escada, passa por aquela “santa” porta giratória e sai do banco. Próxima parada: Cartório. Pagamento de títulos atrasados. Entrando no cartório, objetivo: o caixa, é lógico! Duas pessoas na fila. O jeito é esperar...
Terminou! Agora é nossa vez! E quando meu portador chega no caixa, este fala:
- E aí, cara?
E o meu portador diz:
- E aí?
E foi o que eles falaram. E lá vai ele, outra vez, me botando no encosto, enfim. Você, que está lendo, já sabe. Espera um pouquinho. E já saímos do cartório. Terminado o serviço, agora é só voltar para a firma e descansar. Não demorou muito para voltar. Chegou no escritório, me botou na mesa, retirou os recibos de mim e entregou a um cara chamado Evandro. Depois me colocou num cantinho sombrio e agora é só dormir. Até o próximo banco!
EUBER FAGHERAZZI
CARTA ESCRITA EM 2050 - REFLEXÃO SOBRE O MEIO AMBIENTE
Carta escrita no Ano 2050
Acabo de completar 50 anos, mas a minha aparência é de alguém de 85.
Tenho sérios problemas renais porque bebo pouca água.
Creio que me resta pouco tempo.
Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade.
Recordo quando tinha 5 anos.
Tudo era diferente.
Havia muitas árvores nos parques. As casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um bom banho de chuveiro.
Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele.
Antes, todas as mulheres mostravam suas formosas cabeleiras.
Agora, raspamos a cabeça para mantê-la limpa sem água.
Antes, meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira.
Hoje os meninos não acreditam que utilizávamos a água dessa forma.
Recordo que havia muitos anúncios que diziam para CUIDAR DA ÁGUA, só que ninguém lhes dava atenção. Pensávamos que a água jamais poderia acabar. Agora, todas as nascentes, rios, lagoas e mantos aquíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados.
Imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados.
As infecções gastrintestinais, enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte.
A indústria está paralisada e o desemprego é dramático.
As fábricas dessalinizadoras são as principais fontes de emprego e pagam os empregados com água potável em vez de salário.
Os assaltos por um litro de água são comuns nas ruas desertas.
A comida é 80% sintética.
Antes, a quantidade de água indicada para se beber era oito copos por dia, por pessoa adulta.
Hoje só posso beber meio copo.
A roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo. Tivemos que voltar a usar as fossas sépticas, como no século passado, porque a rede de esgoto não funciona mais por falta de água.
A aparência da população é horrorosa: corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas que já não têm a capa de ozônio que os filtrava na atmosfera.
Com o ressecamento da pele, uma jovem de 20 anos parece ter 40.
Os cientistas investigam, mas não há solução possível.
Não se pode fabricar água, o oxigênio também está degradado por falta de árvores, o que diminuiu o coeficiente intelectual das novas gerações.
Alterou-se a morfologia dos gametas de muitos indivíduos.
Como consequência, há muitas crianças com insuficiências, mutações e deformações.
O governo até nos cobra pelo ar que respiramos: cento e trinta e sete m3 por dia por habitante adulto.
Quem não pode pagar é retirado das “zonas ventiladas”, que são dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar.
Não são de boa qualidade, mas se pode respirar.
A idade média é de 35 anos.
Em alguns países restam manchas de vegetação com o seu respectivo rio, que é fortemente vigiado pelo exército.
A água tornou-se um tesouro muito cobiçado, mais do que o ouro ou os diamantes.
Aqui não há árvores porque quase nunca chove. E quando chega a ocorrer uma precipitação, é de chuva ácida.
As estações de ano foram severamente transformadas pelas provas atômicas e pela poluição das indústrias do século XX.
Advertiam que era preciso cuidar do meio ambiente, mas ninguém fez caso.
Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem, descrevo o quão bonitos eram os bosques.
Falo da chuva e das flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e lagoas, beber toda a água que quisesse.
O quanto nós éramos saudáveis!
Ela pergunta-me:
-Papai! Por que a água acabou?
Então, sinto um nó na garganta!
Não posso deixar de me sentir culpado porque pertenço à geração que acabou de destruir o meio ambiente, sem prestar atenção a tantos avisos.
Agora, nossos filhos pagam um alto preço...
Sinceramente, creio que a vida na Terra já não será possível dentro de muito pouco tempo, porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível.
Como gostaria de voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse isto...
... enquanto ainda era possível fazer algo para salvar o nosso planeta Terra!
Texto: publicado na revista “Crônicas de los Tiempos”
Acabo de completar 50 anos, mas a minha aparência é de alguém de 85.
Tenho sérios problemas renais porque bebo pouca água.
Creio que me resta pouco tempo.
Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade.
Recordo quando tinha 5 anos.
Tudo era diferente.
Havia muitas árvores nos parques. As casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um bom banho de chuveiro.
Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele.
Antes, todas as mulheres mostravam suas formosas cabeleiras.
Agora, raspamos a cabeça para mantê-la limpa sem água.
Antes, meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira.
Hoje os meninos não acreditam que utilizávamos a água dessa forma.
Recordo que havia muitos anúncios que diziam para CUIDAR DA ÁGUA, só que ninguém lhes dava atenção. Pensávamos que a água jamais poderia acabar. Agora, todas as nascentes, rios, lagoas e mantos aquíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados.
Imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados.
As infecções gastrintestinais, enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte.
A indústria está paralisada e o desemprego é dramático.
As fábricas dessalinizadoras são as principais fontes de emprego e pagam os empregados com água potável em vez de salário.
Os assaltos por um litro de água são comuns nas ruas desertas.
A comida é 80% sintética.
Antes, a quantidade de água indicada para se beber era oito copos por dia, por pessoa adulta.
Hoje só posso beber meio copo.
A roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo. Tivemos que voltar a usar as fossas sépticas, como no século passado, porque a rede de esgoto não funciona mais por falta de água.
A aparência da população é horrorosa: corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas que já não têm a capa de ozônio que os filtrava na atmosfera.
Com o ressecamento da pele, uma jovem de 20 anos parece ter 40.
Os cientistas investigam, mas não há solução possível.
Não se pode fabricar água, o oxigênio também está degradado por falta de árvores, o que diminuiu o coeficiente intelectual das novas gerações.
Alterou-se a morfologia dos gametas de muitos indivíduos.
Como consequência, há muitas crianças com insuficiências, mutações e deformações.
O governo até nos cobra pelo ar que respiramos: cento e trinta e sete m3 por dia por habitante adulto.
Quem não pode pagar é retirado das “zonas ventiladas”, que são dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar.
Não são de boa qualidade, mas se pode respirar.
A idade média é de 35 anos.
Em alguns países restam manchas de vegetação com o seu respectivo rio, que é fortemente vigiado pelo exército.
A água tornou-se um tesouro muito cobiçado, mais do que o ouro ou os diamantes.
Aqui não há árvores porque quase nunca chove. E quando chega a ocorrer uma precipitação, é de chuva ácida.
As estações de ano foram severamente transformadas pelas provas atômicas e pela poluição das indústrias do século XX.
Advertiam que era preciso cuidar do meio ambiente, mas ninguém fez caso.
Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem, descrevo o quão bonitos eram os bosques.
Falo da chuva e das flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e lagoas, beber toda a água que quisesse.
O quanto nós éramos saudáveis!
Ela pergunta-me:
-Papai! Por que a água acabou?
Então, sinto um nó na garganta!
Não posso deixar de me sentir culpado porque pertenço à geração que acabou de destruir o meio ambiente, sem prestar atenção a tantos avisos.
Agora, nossos filhos pagam um alto preço...
Sinceramente, creio que a vida na Terra já não será possível dentro de muito pouco tempo, porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível.
Como gostaria de voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse isto...
... enquanto ainda era possível fazer algo para salvar o nosso planeta Terra!
Texto: publicado na revista “Crônicas de los Tiempos”
A grande quantidade de lixo produzido traz problemas. Há um meio de reaproveitar o lixo. Isso significa que é possível diminuir os problemas causados por ele. Esse reaproveitamento é realizado por meio da RECICLAGEM. É um processo pelo qual o plástico, o vidro, o metal e o papel descartados como lixo são utilizados para fazer novos objetos. É muito importante que você, como cidadão, se interesse desde cedo pelas questões ligadas à qualidade de vida.
Marcielly da Silva
CAIO FELIPE - TURMA 611
RAFAELA - TURMA 611 - MEIO AMBIENTE
Ei, você que está jogando lixo no chão, me dê uma resposta. Olhe o primeiro desenho. Lindo né? E depois olhe o segundo. Horrível, né? Qual você prefere? Eu prefiro o primeiro.
Se continuar jogando lixo no chão o planeta ficará como no segundo desenho. Mas se cuidar, ficará como no primeiro. Eu sei que você prefere o primeiro. Então se mexa para o nosso planeta ficar limpo.
RAFAELA
MEIO AMBIENTE - TURMA 611
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