O sol já não aparecia e a escuridão anunciava que a noite estava chegando, quando um homem de idade não muito avançada caminhava em direção à barca carregando cuidadosamente uma suposta coelhinha de pelúcia de baixo dos braços. Esse homem se chamava Antônio Palocci. No momento em que chegou perto da barca avistou uma pessoa de aparência agradável e aproximou-se dela. Era o Diabo.
DIABO: Meu belo homem, chegue mais perto e entre na minha maravilhosa barca.
PALOCCI: Qual o destino desta barca?
DIABO: As penas infernais. Um lugar esplêndido que sem dúvida irá agradar-lhe.
PALOCCI: Está convicto do que me diz?
DIABO: Com toda a certeza. Neste lugar não terá o que esconder, pois todos estarão ao seu favor.
PALOCCI: Por que estou sendo tão bem recebido?
DIABO: Porque em todos os tempos nunca esteve aqui uma pessoa que me orgulha tanto. Acredito que seja um ótimo capitão para estar sempre ao meu lado.
PALOCCI: Se me admira pela riqueza que consegui, saiba que deveria agradecer a minha coelhinha que é responsável por tudo.
DIABO: Não se preocupe, admiro-a. Acredito que seja uma das melhores. Venha! Entre na minha barca e verá que não será em vão. Não tema, não há mais nada a esconder.
PALOCCI: A coelhinha pode entrar?
O Diabo, com uma expressão irônica e um leve ar de entusiasmo falou:
- Sim, ela merece tanto quanto você.
O homem, com uma mescla de ansiedade e alegria, disse para a sua coelhinha de pelúcia:
- É, Dilma, fiz em toda a minha vida somente o bem. Preciso relaxar um pouco...
OBS: O humor expresso no diálogo acima emite questões que comprometem a vida das pessoas ali colocadas. O conteúdo é de total sentido humorístico e não de acusação a alguém.
GABRIEL RIGATTI
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