DAIANE FAGHERAZZI

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Farroupilha, Rio Grande do Sul, Brazil
Formada em Letras/Português (PUCRS - 1998/2002) com Pós-Graduação no Ensino de Língua Portuguesa (PUCRS - 2003/2004) e Mestrado em Linguística Aplicada (PUCRS - 2006/2007).

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Maria Luíza - 711 - Sítio do Picapau


      Emília, Narizinho e Pedrinho estavam brincando de achar insetos na terra, quando Emília viu uma lesma, se assustou tanto que correu e tropeçou em uma pedra estirada no chão. Avistou um pequeno cão marrom chocolate com pintinhas pretas e brancas, preso em um arbusto.
- Olhem lá! - disse Emília que levantou e foi em disparada até o local.
- Pedrinho, chame a vovó, por favor! - pediu Narizinho que em seguida correu atrás de Emília.
    Quando Pedrinho voltou com Dona Benta, as meninas já estavam conseguindo tirar o cão. Então o garoto e sua avó ajudaram e o levaram para dentro. Tia Nastácia fez um curativo nele.
    Após serem feitos os curativos, o animal se aconchegou e começou a falar:
- Meu nome é Loom, desculpem, não ter falado antes, mas obrigado por me salvarem.
Todos neste momento prestavam atenção.
- Não tenho dono, estava apenas passando por aqui e vi algo girando e rindo. Comecei a correr e tropecei nesses galhos.
- Você fala! - disse Narizinho.
- Cão que fala, caramujo que fala, boneca que fala. Falar virou moda! - disse tia Nastácia.
- Sim, eu falo, graças à uma pílula do Dr. Caramujo. - disse Loom.
- Eu também! - disse Emília.
- Então, onde você mora ou fica? - pediu Dona Benta.
- Não tenho casa. Ando por aí, procurando comida, dormindo embaixo de árvores. - respondeu o cão.
- Gostaria de morar conosco? Adoraríamos sua presença. E aqui há várias plantas para serem estudadas. Notei seu interesse por elas. - falou Dona Benta.
- Adoraria! - falou entusiasmado.
Então todos começaram a discutir sobre quem iria dormir com o cão. Decidiram que ele escolheria. Assim passaram o resto dos dias brincando juntos.

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