DAIANE FAGHERAZZI

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Farroupilha, Rio Grande do Sul, Brazil
Formada em Letras/Português (PUCRS - 1998/2002) com Pós-Graduação no Ensino de Língua Portuguesa (PUCRS - 2003/2004) e Mestrado em Linguística Aplicada (PUCRS - 2006/2007).

terça-feira, 24 de junho de 2014

Reflexões sobre aprendizado de uma língua estrangeira


     Sabemos que motivação é uma força interior que se modifica a cada instante durante toda nossa vida. Ela direciona e intensifica nossos objetivos. Dessa forma, podemos dizer que a motivação é interna. O ser humano se motiva quando suas necessidades são todas supridas. Entre elas estão a autorrealização, a autoestima, entre outras. Dessa forma, se um indivíduo resolve estudar uma língua estrangeira, será muito mais prazeroso e significativo se ele estiver motivado a realizar essa atividade. 
      Quando se decide aprender uma língua estrangeira, muitas pessoas acreditam que devemos adquirir um conhecimento aprofundado da estrutura gramatical ou até gravar frases-modelo prontas para o uso. Cabe lembrar que quando falamos de um professor de língua estrangeira, na verdade falamos de uma pessoa que interage com a língua e a cultura que serão compartilhadas. 
  Um bom professor deve ter habilidades de comunicação que são mais importantes que a competência disciplinar. E não é aquele que sabe tudo, mas aquele que, por não saber tudo, é capaz de suscitar nos alunos a curiosidade, o interesse, o espírito investigativo, lançando-o a aprofundar e interagir com o conhecimento por vontade própria. Além disso, ele deve ser sensível ao estado psicológico dos alunos, deve ser capaz de estimular e despertar a atenção deles com caminhos diversos: refletindo, dramatizando ou minimizando eventuais problemas, criando expectativas, provocando o aluno com propostas desafiadoras. O professor é comunicativo na medida em que exprime seu lado afetivo e não permanece somente no plano cognitivo. 
   Bom professor é aquele que valoriza todas as potencialidades/habilidades do aluno. Não apenas transmite conhecimentos, mas motiva, articula, esclarece, faz o aluno construir e reconstruir situações. Ele cria e aplica atividades interessantes, ricas e variadas, em função das necessidades e realidades dos alunos. Se o professor adquire o papel de problematizador, ele pode fazer com que o aluno busque novas conclusões, novos caminhos no universo do aprender. 
  Pesquisador, perspicaz, didático, curioso, respeitador, criativo, amante do que faz, educador, atualizado, ético, dinâmico, incentivador, exigente, persistente, comunicativo, compreensivo, interessado, desafiador, eficiente, atencioso, sensível, flexível, positivo, alegre, pragmático são algumas palavras-chave do professor de sucesso.
   No quesito aluno, podemos pensar qualquer que um pode se tornar um bom estudante de idiomas. Basta ter o desejo profundo de aprender. Podemos dizer que a autoconfiança, a autotolerância, a perseverança, a participação, a ousadia são palavras que conduzem a um aprendizado significativo. Se o aluno observar, comparar, classificar, interpretar, criticar, imaginar, aplicar, concluir haverá talvez muito mais “tesão” em “vivenciar” uma outra língua. O que faz um aluno ser bom é pensar por si mesmo, estar disposto a questionar e ser capaz de resolver situações de forma independente. A criatividade, a habilidade, o caráter curioso são pontos importantes no processo de aquisição de uma língua. Outros aspectos importantes são a motivação, a busca pelo aprender sempre, perceber-se e perceber os outros, saber se comunicar, ter humildade, comprometer-se, valorizar-se, acreditar no seu potencial. 
  Do ponto de vista do ensino, enfatizamos que o professor precisa planejar, refletir sobre sua ação, pensar sobre o que faz, antes, durante e depois. Primeiramente as fases, os passos, as escolhas implicam situações diversificadas que estão presentes durante o acontecer em sala de aula. É válido o professor buscar novas técnicas a fim de realizar com seu aluno a aprendizagem. Com os avanços da tecnologia a ensino se torna mais dinâmico e instigante. As técnicas de ensino devem ser claras a fim de que se possa usá-las de modo a dinamizar o trabalho em sala de aula. 
  Avança-se mais quando se aprende a equilibrar planejamento e criatividade, organização e adaptação a cada situação, aceitando os imprevistos, gerenciando o que se pode prever e introduzindo o novo, o inesperado. 
   Daiane Fagherazzi

Trabalhos dos alunos do Centro Ocupacional e painel de valores humanos


Bandeiras dos países que jogam na Copa Mundial


Sala em ritmo de festa julina!


Obras dos alunos - criatividade e dedicação


Gostamos muito disso tudo!



sexta-feira, 13 de junho de 2014

Penso, logo reflito!


Penso, logo reflito!

Informação? Demais. Tempo para tudo consumir? De menos.
O tempo para ver alguém e, aqui, digo de forma real, parece escasso. O mundo virtual engole o real.
O mundo real parece perder espaço. Se posso algo é no mundo virtual. Lá as possibilidades são infinitas. Lá sou ouvido, lido, “visto”. Ao menos acredito nisto.
Afeto no abraço? Não existe. Para quê? Se todos me dão atenção, mesmo às avessas?
Nada de olho no olho, nada sólido, nada duradouro. Tudo é dissolvido rapidamente a fim de que se possa consumir mais e muito mais coisas, informações, bens. E mais, sem parar.
Vale a pena? Penso que não, pois o vazio toma conta; não isso que traz a verdadeira alegria humana.
Talvez eu pergunte ao meus amigos virtuais. Ele são tantos. Um dia eles estão ali na telinha, no celular; outro dia desaparecem. É tudo muito estranho.
Vou atrás da Apple e acho que ela pode sistemar minha vida. Com certeza há um aplicativo para fazer isso.
Estou dominado pelas redes sociais onde eu vivo de forma fugaz, com pessoas me oferecendo amizades passageiras.
Onde eu estou?
Quem sou?
Sou o que dizem de mim ou sou o que penso que sou?
Penso, logo reflito...
Daiane Fagherazzi