DAIANE FAGHERAZZI

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Farroupilha, Rio Grande do Sul, Brazil
Formada em Letras/Português (PUCRS - 1998/2002) com Pós-Graduação no Ensino de Língua Portuguesa (PUCRS - 2003/2004) e Mestrado em Linguística Aplicada (PUCRS - 2006/2007).

sábado, 14 de abril de 2012

NARIELE - O MAR


O MAR

Sonhar na beira do mar
Lembrar da alegria de poder te amar
Na maresia ver os siris passar
Ver as ondas quebrar
Mergulhar nos sonhos de um
Dia poder te reencontrar
Poder nadar e em uma ilha
Com você chegar.
Sentar na beira da areia
Uma água de coco tomar
Sua boca beijar
Meditar na beira do mar.
Ouvindo as ondas quebrar
Ver o pôr do sol e se alegrar
E seu nome gritar
E com você sair de lá.

NARIELE

O MAR - CAMILA - COLÉGIO ESTADUAL

Pensando em poesia, sugeri, depois de leituras e abordagens sobre o gênero textual, que os alunos criassem textos sobre o universo "mar". Eis as obras em destaque:


O MAR

O mar...
No mar as ondas...
Nas ondas os peixes...
Nos peixes o anzol...
No anzol a minhoca...

Hoje parei para pensar...

Que sem o mar não iríamos ficar...
Pois sem o mar os pescadores não iriam trabalhar...
Sem o mar o anzol não teria o que pegar...

O mar...

Com o mar as pessoas na vida podem pensar...
Como o mar no verão podemos nos refrescar...
Com o mar os barcos podem se movimentar...

Com o mar os fogos podemos olhar...
Com o mar, com o mar, com o mar...

O mar...

Na beira do mar devemos ficar...
Para os castelinhos podermos criar...
Na beira do mar os pés molhar...
E o pôr do sol poder enxergar...
CAMILA

"A Vida é Bela", vista pelos olhos de Josué - TEXTOS DOS ALUNOS DA OITAVA SÉRIE - ESTADUAL


Pensando nos gêneros textuais crônica e memórias, convidei meus alunos da oitava série para vermos o filme “A Vida é Bela”. Propus a eles que se colocassem na posição do personagem Josué e narrassem o olhar da criança perante os fatos vividos. Saíram essas maravilhas de texto:
              

                LUIS HENRIQUE
              Se eu fosse contar a história da minha vida, diria o que meu pai, meu grande herói, fez para me deixar viver.
                Vivíamos em um pequeno vilarejo na Itália. Éramos uma família pequena, porém unida e feliz. Meu pai tinha acabado de realizar seu sonho: ter uma livraria. Iniciou-se, no mesmo período uma guerra.
                Lembro-me como se fosse hoje. Fomos levados a uma estação de trem tomada pela Alemanha. Entramos em vagões sem bancos, apertados e gelados para seguir até a base alemã. Minha mãe, por ser professora e falar outras línguas, poderia ficar, todavia decidiu ir para não permanecer separada de nós.
                Ao chegarmos ao local, meu pai disse que tudo fazia parte de um jogo e aquilo era um passeio, visto que era meu aniversário. Acreditei. Fomos destinados a dormitórios lotados e desconfortáveis. Meu pai tinha que trabalhar forçado por várias horas. Entretanto nunca o vi ai reclamar. Estava sempre de bom humor, querendo me proteger. Vários dias se passaram e várias crianças foram mortas. Meu  pai me escondeu para que os alemães não me encontrassem.
                O tempo passou e havia rumores de que a guerra havia acabado. Os soldados alemães estavam deixando a base de concentração. Continuavam matando pessoas. Meu pai tentou, então, arriscar-se. Escondeu-me em uma espécie de porta-cartas. Eu fiquei naquele local apertado. Disse-me para não sair dali. Segui suas instruções. Ele pegou minha coberta, vestiu-se de mulher para entrar nos dormitórios femininos a fim de encontrar minha mãe. Não a viu.
Correndo pelas ruas, mas foi pego por um soldado alemão. Passou em frente ao meu esconderijo e foi levado para um canto. Parecia que já sabia o que iria acontecer. Foi a última vez que vi meu pai sorrindo para mim. Ele me fez feliz pela última vez.
                Fiquei naquele pequeno local até todos irem embora. Amanheceu. Então saí e me vi sozinho em meio a um território de guerra. Não sabia o que fazer. Avistei soldados americanos que chegavam com um tanque de guerra. Eles se aproximaram de mim e me convidaram para subir. Sem saber de nada, pensando que aquilo era um jogo, fui passear com eles. Encontrei minha mãe. Fiquei feliz. Assim é que me lembro de meu pai...

                AMANDA VELOSO
                Lá estava eu, dentro daquele caixote de ferro com apenas os olhos para fora, esperando meu pai voltar. Ou se isso não acontecesse, esperando, então, que mais ninguém estivesse ali para eu poder sair e receber meu prêmio.
                Estava nervoso, ansioso para ver como seria dali em diante. Estava com saudades de minha mãe. Eis que, então, aquele suposto “campo de provas” tornou-se um silencio. Abri aquela porta com muito vigor e, no meio daquele grande espaço, olhei para todos os lados e me vi sozinho, sem ninguém. Ouvi aquele ronco chegando. Era ele, o meu prêmio: o meu tanque.
                Era verdade, depois de adquirir os mil pontos, o prêmio viria. Ele tinha razão. “Eu te amo, pai.”
                Um comandante me guiou e no caminho a avistei: minha mãe. Logo caí em seus braços em um abraço apertado, cheio de amor.  Um momento que eu vou para sempre guardar: adquiri os mil pontos e acima disso vi o quanto meu pais têm valor.

                GIULIA  BRANDALISE
                Eu, naquela época, jovem e inocente, não sabia de nada disso. Meu pai, minha mãe, meu tio e eu embarcamos em uma viagem que para meu pai não teve volta. Para muitos também não teve. Era meu aniversário e, segundo meu pai, não passava de uma viagem bem sucedida de um jogo no qual deveríamos marcar mil  pontos.     
                Não sei quanto tempo o jogo durou, mas o lugar não me contentou. Era sujo, misterioso e, ao mesmo tempo, muito assustador. As pessoas gritavam e se olhavam com muita raiva e desprezo. Comíamos pouco e quando recebíamos algo, não passava de pão duro e velho.
                Mas lá todos tinham de marcar mil pontos. Todos eram rivais. Brinquei de me esconder de tudo e de todos. Brinquei do jogo do silêncio. Valeu a pena meu tanque de guerra. Com minha mãe voltei para casa. Sinto falta do meu pai. Jogos como este nunca mais.

               VITÓRIA MACIEL
               Era pequeno quando tudo aconteceu. Dia do meu aniversário. Meu pai me disse que a gente iria para um parque a fim de juntarmos mil pontos e ganhar um tanque blindado.
                Quando chegamos ao local, uma das regras era que eu não podia ver minha mãe. O No local brincava todos os dias com outras crianças. Um dia todas sumiram. Meu pai disse que elas haviam perdido o jogo. Eu tinha que ficar escondido para não ser visto por ninguém. Caso me vissem, nós perderíamos o jogo. Uma tarde fui ver o que meu pai fazia e descobri que trabalhava duro. Ele me pediu para ficar escondido. Nós criamos um código: ele me chamava três vezes e eu aparecia.
                Depois de uns meses meu pai conseguiu juntar mil pontos. Como havia uma guerra, eu fui aconselhado por meu pai a entrar numa caixa e ele foi atrás da mamãe, mas estupidamente um alemão o matou. Amanheceu e eu fui encontrado por um soldado americano que estava em um tanque blindado. Encontrei minha mãe. A felicidade era grande. Mas havia tristeza também em mim. Perdi meu pai muito cedo. Ele vive dentro de mim.

LUANA DE BORBA
Aqueles dias foram bem confusos. Ainda me lembro. Tentar salvar meu filho não fora nada fácil. Antes um homem que só vivia viajando e sorrindo e, agora, em meio a uma guerra sem saída. Um objetivo havia: a vida do meu filho e da minha princesa. Era a fuga daquele lugar inquietante. Mas em meio a tudo aquilo, meu filho me trazia alegrias com o entusiasmo de ganhar o tanque de guerra. Daquelas quatro paredes, meu pequeno me via carregar coisas pesadas. Minha mulher não estava mais comigo, meu Josué ficava cada dia mais apático.                  
                           Minhas forças iam se extinguindo, mas não desisti. Até que um dia meu filho quis ir embora. O que faria agora? Tentei convencê-lo a ficar. Afinal, era um grande prêmio estávamos na frente, vencendo. Faltava pouco. Mas me pegaram e não sobrevivi.
                Agora quem fala é o Josué. Tenho orgulho de meu pai. Sinto sua falta. Mas sei que ele foi um grande guerreiro.

                MARIA LUIZA
                Quando eu  era pequeno, sete anos, mais ou menos, tinha tudo o queria: carinho, amor, uma casa. “Josué!”, gritava minha mãe, “levanta!”.
                Um dia isso tudo mudou. Fui acordado por barulhos estranhos. Desci correndo, vi pessoas desconhecidas levando meus pais. Fui junto. “Aonde vamos?”, questionei. “Tudo faz parte de um jogo”, dizia papai, que logo em seguida falava baixinho “um horrível jogo”.
                Demorou, mas chegamos a um local horrível, cheio de pessoas assustadas. Imediatamente nos levaram a uma espécie de cabana que, segundo meu pai, era o local que deveríamos permanecer para participar do jogo. Deram-nos uniformes, roupas listradas.
                Eu ficava o dia inteiro nessa cabana. Meu pai só voltava à noite, machucado, cansado. Ele dizia que eram jogos e que estava ganhando pontos a fim de sairmos dali vencedores. Prêmio: um tanque de verdade. Quando eu pedia o porquê de ele voltar daquele jeito, a única coisa dita era “São lutas de brincadeira, por isso você deve esperar aqui”.
                Chegou um dia em que pessoas começaram a correr, havia confusão, tiros. Meu pai, assustado, disse para me esconder em uma caixa e só saísse quando não houvesse mais barulho, mais ninguém por perto. Obedeci. Passou-se um tempo e decidi espiar. Vi meu pai deitado num canto, imóvel.  Logo o lugar ficou vazio. Saí dali e corri em direção ao meu pai. Estava morto. Encontrei minha mãe. Meu herói havia lutado pela minha vida.

               


VISÃO DO TIO
     Eu havia tido uma boa juventude. Meu pai me dera a oportunidade de estudar, coisa que eu valorizava muito. E depois que ele morrera, eu havia herdado seu restaurante. Mas os anos se passaram. Eu estava velho e meu sangue judeu não ajudava nos negócios. Frequentemente minha casa era destruída por jovens nazistas. Uma vez até pintaram em meu cavalo a frase “Cavalo Judeu”.
    Meu sobrinho veio morar comigo e, em troca de casa e comida, ele trabalhava de garçom para mim no restaurante. Os anos foram passando muito rápido, e meu sobrinho havia casado com uma professora. Agora tinha um filho e havia também comprado uma livraria, diariamente taxada como “loja judia”.
    Exatamente no aniversário de Josué, filho do meu sobrinho, fui levado pelos guardas a uma estação de trem. Depois fiquei sabendo que Josué e meu sobrinho também estavam lá. Todos dentro do trem eram judeus. Não pude esconder minha tristeza quando meu sobrinho disse:
    - Acalme-se, Josué, é apenas um jogo, seu presente de aniversário.
    Chegamos a um lugar frio, e os soldados nos fizeram descer e formar uma fila, mulheres para um lado, homens para o outro. Ao chegarmos ao final da fila, nos conduziram a um pavilhão feio, de madeira, com vários beliches apertados. Logo um soldado veio nos dizer as regras.
    No outro dia, os homens foram trabalhar, mas me disseram: “os velhos ficam aqui com as crianças”. Trouxeram-nos água um pedaço de pão velho e nos mandaram ir para o banho. Josué não quis ir e se escondeu. Mas outros, como eu, formaram uma fila e um soldado nos conduziu a um prédio.
    Uma das soldadas tropeçou e caiu e eu a ajudei a se levantar. Ela desvencilhou-se de minhas mãos e olhou para mim com cara de nojo. Então pensei: “Não somos todos filhos de Deus? Não somos todos humanos? Não entendo o porquê de tudo isso...”
   Então nos mandaram tirar as roupas e entrar em uma sala para tomarmos banho. Entrei e logo percebi que aquilo não era um banho. Soltaram um tipo de gás e todos ao meu redor começaram a morrer...a minha visão foi ficando embaçada. Eu não conseguia respirar direito. Caí no chão e tudo foi ficando escuro, escuro, escuro, escuro...
VITÓRIA

quarta-feira, 11 de abril de 2012

POEMAS DOS ALUNOS DA SEXTA SÉRIE - RUMO CERTO


JOÃO VITOR AZEVEDO DA SILVA
Gaspar estava no mar
E ficava a pensar
Pelo que tinha que passar
Logo ele tinha que trabalhar
Mas queria ficar no mar.
Desejava descansar
E ele só tinha que escutar
O que o seu chefe ia falar
E ele logo iria repousar
Daqui  a pouco tudo isso ia acabar
E enquanto ele estava no mar
Só pensava em relaxar
E agora ele ia observar o que
A natureza tinha para lhe mostrar
E ele logo foi repousar.

MAR
Tom, eu estava deitado no mar
Relaxando e curtindo a natureza
Numa grande paz, um ótimo sossego
Minha felicidade estava grande.

Saindo do mar
Sentado embaixo de um guarda-sol
Na mais bela e macia areia
Toca meu celular.

Prefiro não atender
Fiquei fazendo castelo com meu pai
Saímos da praia e fomos ver uma cachoeira
Olhe para aquela água e ...

Logo após uma grande paisagem voltamos
E eu, mãe e pai jogamos banco imobiliário
Ouvindo aquele barulho
Depois fomos embora e fiquei
Com saudade da areia e azul do mar.
TOM

Leonardo estava no mar
Sem poder respirar
Ao pensar ou tocar
Eu irei olhar e escutar
Pensar e entrar na água
Irei afundar
Ou sempre navegar e naufragar
Eu irei filmar ou amar
Eu tenho paz, eu sou capaz
Quem tem felicidade, tem tranquilidade
Estou vendo a paisagem
É uma grande imagem
Esse é um divino paraíso.
LEONARDO GENEROSO

MAR
Cristalino paraíso
Há muitas ondas, coqueiros e banhistas
Há muita felicidade, sossego, paz
É uma magia de paraíso
Há muita natureza, redes para pescar e descansar.
Há muitas montanhas e uma paisagem
Só de olhar dá vontade de nadar
Vejo muito pescador afundar
E lá está o salva-vidas para salvar
Eu pego minha prancha e vou surfar
Com muitas ondas no mar.
PATRICK BRANDO

MAR
No mar
Vou ao mar?
Não vou ao mar?
Eu vou pescar
No mar vou relaxar
Olhar no infinito do mar.

Vou de barco
Naufragar ...
Vou me acalmar.

No mar que amar
Meu sossego
No mar vou relaxar
No mar vou descansar

Água de coco vou beber
Gaspar, vamos voltar
Vamos correr.

Meu carro estragou
Vou me deliciar no mar.
GASPAR DUTRA

MAR
Eu não sei nadar no mar
Eu gosto muito de filmar
E gostaria de ouvir
O barulho do mar
Para eu olhar e apreciar.

Eu queria navegar
E mergulhar
Eu quase me afoguei no fundo do mar
Porque eu não sabia mergulhar
Eu estava numa ilha
Em um belo dia de sol
E o mar estava cheio de ondas
Para eu entrar.
Eu tinha que esperar ...
CRISTIAN LUCAS

MAR
Eu uso bronzeador
E os banhistas usam protetor.

As ondas são gigantes que
Quase cobrem o horizonte.

Os navios do mar estão prestes
A navegar.

Existe um paraíso
Divino para prancha.

Na ilha tem capacidade
E também felicidade
E muita capacidade
E tudo de bom amizade.
ANDRÉ

MAR
Em um dia de sol
Gaspar foi pescar com sua rede e cadeira
Que sossego, amor à pesca.
Adora ficar embaixo de um coqueiro.
Fica deitado, depois vai ao mar.

Em uma noite de pescaria
Ele foi ver as redes.
Teve uma surpresa
Tinha um peixe muito grande.
Não conseguia tirar da água
Estava cansado quando apareceu
Um outro pescador para ajudá-lo a tirar.

Quando chegou a rede na areia
Eles ficaram surpresos de tanto peixe
De todos os tamanhos
Mas um era maior que todos os outros
Como Gaspar era bom dividiu a metade
Da pesca com o outro.
VICTOR

MAR
Minha mãe estava no mar
Gostando de ver o ar
Gostando muito de pescar
E vendo as pessoas passar.

E gostou muito de olhar
E também gostou de caminhar
E também gostou de filmar
E se acalmar.

Gostou também de respirar
Gostou de escutar
E também gostou de nadar.

Minha tia gosta de pensar
E meu tio gosta de pescar
Eu gosto do mar
DANIELA DA SILVA MARQUES

O MAR É AMAR
O mar é amar
O mar é alegria
O mar é lindo
O mar é tudo.

O mar tem coisas lindas
O mar é o paraíso
O mar tem água cristalina
O mar tem espuma.

O mar tem estrela do mar
O mar é lindo
O mar tem montanhas
No mar tem areia.

O mar tem dunas
O mar tem ilhas
O mar é maravilhoso
O mar tem peixes.

No mar tem banhistas
No mar tem salva-vidas
No mar tem coisas lindas
O mar é a minha vida.
CRISTIAN SCHNEIDER.

POEMAS DOS ALUNOS DA SEXTA SÉRIE - COLÉGIO ESTADUAL - ASSUNTO MAR


SAUDAÇÃO  DE VERÃO

No mar existe um lugar
Tão lindo e bonito
Pra gente pescar e meditar
Mas também temos que nos cuidar.

No mar há perigo dos surfistas
se afundarem e se afogarem.
Na areia podemos jogar
No mar podemos mergulhar
E na praia podemos descansar.

No mar podemos pensar e observar
Mas temos que cuidar
Poderá vir uma onda e derrubar
Mas é ótimo se banhar.

Cuide do mar como se fosse seu olhar
Para quando voltar se alegrar
Mas nunca se empolgar
Pois uma vida você não pode desperdiçar .
Caroline Bertolini Soares


O MAR
O mar é um bom
Lugar para nadar
E também navegar.

Às vezes me pego a sonhar
Com um sonho que não
Se pode descartar.

Eu queria mergulhar
Para um tesouro encontrar.
Para ajudar as pessoaS
Com quem eu cruzar.
Bryan B. C.

PRAIA
Fui à praia para meditar.
Quando vi já estava a sonhar.
Sonhei com peixes a nadar.
Pássaros a voar.

E o navio a navegar
Observando o céu azul
Me deu vontade de saber
Como é voar.
Então vi os pássaros
E pensei, será que eles podem me levar?
Quando estavam me levando acordei e
Vi que estava sonhando.
Bruna Porto Toss

MAR
Por que vim para a praia?
Não sei se era para me alegrar
Ou para navegar.
Sei que era para observar e enxergar.
Mas não deixei de fixar
Quando olhei para o mar.

Por que vim para a praia?
Talvez vim para sentir o ar
E mergulhar no mar.
Talvez vim esquecer os problemas
E sentar para ver os turistas embarcar.

Por que vim para a praia?
Decidi vir para a praia para
Ver a onda tocar na areia,
Os surfistas mergulhar na água.
Decidi vir à praia para ver o
Pôr-do-sol, meditar no final do dia.
Ver a paisagem de uma bela vista.

Vim ver o mar, por quê?
Para me lembrar dos momentos
De paz e harmonia.
Para ver o céu azul do dia.
Para ver as conchas serem
Escondidas pela areia.
Para caminhar na beira da praia
E pensar bem assim:
“Sonhar é como voar numa
Paisagem sem fim”.
Stéfani da Rosa dos Santos

O MAR
O mar é um lugar ótimo
Para descansar e relaxar.
É um lugar calmo e cheio de paz.

É um lugar próspero, calmo
E o vento leva
 Você sente vontade de voar,
Flutuar e navegar.

Mas o som do ar
E dos pássaros dá uma
Sensação tão boa de humildade
E amor.
GABRIEL PEREIRA

MAR
Vou navegar para ninguém me encontrar
Aprendi a nadar para não me afogar.
Peguei rede para pescar, para comida não faltar.

Vou cantar, mergulhar e nadar.
Vou surfar e conchas pegar.
Vou tomar água de coco na frente do mar.

Vou pedir para Deus me abençoar.
Mar lindo
Ainda bem que existe.
Senão ia chorar.
Eu vou aproveitar
E  com o salva-vidas conversar.

Vou passar protetor solar
Para minha pele não ressecar.
E na praia vou aproveitar.
ROCHELLE

O MAR
Perto da minha casa existe um lugar
Um lugar onde podemos sonhar
Um lugar para esquecer os problemas
Um lugar onde criamos lemas.

Esse lugar é o mar.
Doce água, doce.
Não é salgado, não.
Claro como o céu em dia de sol.

O mar, lugar que é para se refrescar.
E os problemas da mente deletar.
Lá no mar eu brinco.
Lá no mar podemos nadar.
E vai ser no mar que as ondas eu vou pular.

Vou passear em meio às lembranças.
E recordar que há esperanças.
Eu quero aproveitar a infância.
Eu vou brincar na areia como uma criança.

Vou deixar os problemas de lado.
E para o mar eu vou.
Nadar, pular, me emocionar.

Mar, lugar lindo para me refrescar.
Lugar lindo onde posso sonhar.
Quero viver no mar.
Deitar na areia, olhar para o céu
E lembrar a imensidão do mar.

Olho para o céu
E imagino o futuro
Belo, lindo como o mar.
Vou imaginar um lindo pomar
Belas noites.
Vou às estrelas viajar
Quero vê-las brilhar.
Lá no fundo do mar
Vou vê-las vindo das ondas.
Vou sonhar alto
E esquecer o passado.
KAMILA 

NO MAR

No vamos nadar e boiar.
Com Neymar é divertido
Surfar com minha prancha
Vou ao mar.
Com minha boia, vou boiar
E minha prancha surfar.
Quando vou nadar
Posso me afogar.
Por isso o salva-vidas sempre
Está lá com a boia para jogar.
Para não me afogar.
Eu sei que estarei segura
Porque o craque Neymmar
Vai estar lá para me ajudar.
GABRIELI